31 de dezembro de 2011

2011 num só post.

2011 Tudo aquilo que retenho deste ano...

Melhor passagem de ano de sempre,
Muitos engates,
NEVE,
Saw,
Harry Potter,
2nd2,
Sala sala sala sala,
Smile,
Novas e grandes amizades,
Montargil,
Sai do Alemão,
Vilamoura,
Raph,
Loulé,
David Guetta,
André,
27 de agosto semi-triste,
Gossip Girl,
90210,
Paris,
New York,
Ano quente,
Bairro Alto .

30 de dezembro de 2011

Quando penso em ti choro.

Quando penso naquilo que fostes para mim, choro.
Quando penso no quanto me deste a mão, choro.
Quando penso na distância, choro.
Quando penso Na Semana, choro.
Quando penso nas saudades, choro.
Quando penso no tempo que já passou, choro.
Quando penso Na Musica, choro.
Quando penso naquele abraço, choro.
Quando penso que não me despedi de ti, choro.
Quando penso que é passado, choro.
Quando penso em ti, choro.

26 de dezembro de 2011

O Segredo

Não faz mal. Chega de me queixar, chega de tanta exigência. Quero ser forte, quero conseguir viver o presente sem ver a solidão que me rodeia. As coisas acabam sempre por acontecer: aquilo que nos falta, é esquecido; a pessoa que esperamos, chega sempre; os nossos sonhos, concretizam se um dia. Focarmos-nos no presente não é fácil mas é o segredo do sucesso. Temos de viver dia após dia tomando atenção às nossas obrigações e prioridades, o resto vem naturalmente. A nossa mente chama o que queremos, é preciso paciência, porque nada disso vem instantaneamente... Daí eu ter tudo ao mesmo tempo, só peço quando não tenho, e quando tenho, esqueço-me de pedir. Felizmente percebi o segredo, felizmente encontrei a chave. Estou tão pacifica, estou tão relaxada, estou a viver com a solidão e estou a aceitá-la de braços abertos sem uma única lágrima.

22 de dezembro de 2011

Férias de Natal

Dia 22 de Dezembro e não comprei nenhum presente, nem sequer tenho dinheiro ou ideias. Estou à deriva, tenho essa preocupação em cima juntamente com o facto de ter de ler cinco livros estas férias. É que os dias estão a passar a correr e depois é natal, depois vem o Andres, depois passagem de ano, aaaah! Não da para respirar! Estas férias são uma ilusão, se não as agarrarmos elas voam e nunca mais as apanhamos. Enquanto isto tudo não acabar, continuarei com uma nuvem negra em cima de mim, um nó na garganta, aquela imagem que me sustém a respiração. O pior é que mesmo com toda esta noção, a preguiça consegue vencer a razão, e obriga-me então a ficar deitada o dia todo a ver filmes do Almodovar, a fumar e a beber chá...depois claro, chega a noite e a rua espera-me. A rotina durante as férias é boa e confortável até começar a deixar marcas, a deixar remorsos ou preocupações.

(Ps: estúpida como sou já começo a ter saudades da escola)

Franklin e Lolita

Eu não te julgo, eu admiro te. Admiro te por não teres medo, por não teres vergonha e acima de tudo por me teres contado. Nem sempre demonstro porque como já estiveste num altar, tudo o que fazes que não me agrada, afasta me. Mas continuas bem alto, nunca deixei de te admirar. És uma pessoa que quero guardar por seres tão diferente e tão única. Às vezes abusas nas diferenças e nas experiências mas pelo menos não tens medo. Um dia gostava de ser tão forte como tu, forte porque te distancias dos pensamentos dos outros e encontras a liberdade que precisas. Claro que essa liberdade não é total mas a verdade é que liberdade total, não existe. Estamos todos presos a alguma coisa, não há excepções, não há liberdade.
Admiro a tua sensibilidade para as pequenas coisas... Lembras-te daquele dia no jardim das amoreiras em que depreendemos que ninguém à nossa volta era capaz de perceber o que nós muitas vezes sentimos...e que eles esquecem o que para nós é impossível...? Somos artistas e um dia havemos de viver juntas só para podermos pôr em prática a nossa ideia inicial: tu pintas, eu escrevo.
Amiga, obrigada por fazeres parte da minha vida há tantos anos, obrigada por seres muitas vezes o meu modelo, a minha prova de que é possível. Obrigada por estares lá para mim, obrigada por me amares como sou. Obrigada por nunca me virares as costas. Estou aqui para ti, sempre que precisares.

21 de dezembro de 2011

Merda

As pessoas não entendem o que as rodeia, as pessoas não pensam nos outros, as pessoas vivem para elas mesmas. Tudo o que procuram nos outros, são os olhos para se verem (visto que o tempo é escasso e a habilidade é pouca para se reconhecerem ao espelho)... Hoje chorei porque estava cansada, e hoje chorei porque vi um olhar que não queria ver. Hoje percebi o que me queriam dizer, e como há muito tempo que não acontecia, era mau. Transmiti uma impressão errada, mostrei me fraca e vulnerável, mostrei me pequena e desprezível. Fui tão estúpida, tão burra, que nem eu me perdoo. Gostava de não ter chorado mas a verdade é que o peso era demasiado elevado… Ontem perdi o telemóvel, hoje comprei um novo, fiz uma boa acção e com isso ganhei dez euros, mas chorei. E por mais que me custe admitir, pagava dez euros para não ter ouvido o que tinham a me dizer. Foi tão triste, foi tão insultuoso, foi tão desprezível que as lágrimas foram impossíveis de guardar. Depois de tudo o que dei, sou fraca, depois de tudo o que representei, sou uma merda.

14 de dezembro de 2011

Lisboa

Acordo com o sol congelado,
Abraço o chiado e a baixa,
Bairro alto testemunha do pecado,
A noite de ontem fechada numa caixa.

É um novo dia, estou feliz,
O silêncio venda me os olhos.
No ar paira um perfume a anis,
De uma mulher com saia de folhes.

Sinto a calma, a serenidade.
O cenário está diferente,
Na minha alma a tranquilidade:
De culpada passei a inocente.

Lisboa vestida e perfumada,
Da as boas vindas a quem chega,
Cá vem ela toda aperaltada,
Aproveitando qualquer achega.

Pois em tempos de crise uma mão é um sol,
E banhados de dor e de melancolia,
Problemas de coração ou de colesterol,
Fazemos história com poesia!

Liceu Francês

Todas as manhãs chego com um sorriso,
Abraço com os dois braços, já com saudade,
Aperto-a e porque preciso,
E sei que será roubada pela idade.

É a minha família, minha casa,
Pois é aquilo que eu amo e que eu conheço!
É a minha rampa, é a minha asa,
É o meu cobertor e é o meu gesso!

Infelizmente uma janela se abrirá,
E terei de saltar sem olhar para trás;
E pegando numa vassoura e numa pá,

Limparei a saudade que ficou lá atrás.
E viverei e escreverei sem pudor!
Porque isto sou eu, e o meu nome é Leonor.

7 de dezembro de 2011

Tristeza

É do tempo, é de mim, é de ti? De onde vem tenta tristeza, tanta solidão, tenta melancolia? Estou tão triste e não sei porquê. Vejo ondas, vejo vento, vejo tudo mas não me vejo a mim. Não tenho luz, estou às escuras. Não estou a avançar, o progresso é impossível sem ti. Não há nada que me prenda e no entanto, tu existes. Não consigo largar a mão, não consigo desfazer o laço que nos une. É muito, é demais. Eu tentei, não podes censurar a falta de vontade mas ao fim de todos estes meses continuo a precisar de ti. Continuas a ser a minha primeira escolha, continuas a ser a inspiração e a razão para a minha mágoa. Estou parada há tanto tempo e não faço ideia de como andar. Só quero ficar aqui, entregar-me a estas linhas e esperar. Os próximos meses estão vazios, por quem lutei, já tive. Tenho tudo e no entanto não sou feliz. Falta me talvez a mudança, falta me a evolução e falta me a causa. Sei que é perigoso eu olhar para ti porque sei que este é o corte final. Eu devo-te tudo! Devo-te tantos textos, tantos poemas, tantos centímetros e raciocínio.
Com este texto, tudo o que consegui fazer foi olhar para trás, voltar onde nunca saí. Tu tinhas morrido, o tu tinha deixado de existir, fiquei com o ele, então porquê voltar a ti? 
Quem me rodeia não entende a minha mágoa, o meu sofrimento, a minha dor. Todos olham de lado, todos julgam mas ninguém ouve. As pessoas não se interessam pelos outros, só o fazem quando isso os perturba a eles mesmos.
Estou a pagar tão caro pelo que te fiz. Estou a ser espremida até à ultima gota. O meu sumo é preto e imperfeito. O preto é uma cor tão monótona, tão velha, tão morta. Já chega! Não consigo mais porque conheço a salvação mas não consigo chegar até ela, não tenho forças, e não há coisa mais frustrante, mais claustrófobica ou mais desmotivante. Salvem-me, tirem me este peso de cima. Com ele não consigo nem comer, nem beber, tudo o que vou ingerindo, é consumido por ele.
Quando é que cometi esta estupidez? Quando é que prometi dedicar anos da minha vida a sofrer? Quando é que ambicionei uma ferida?
Contigo era tudo tão mais fácil...Quando é que te foste embora?
Liberta este espaço, deixa me ser feliz para voltar a conhecer a tristeza, deixa-a ter outro nome, deixa-a ter outra causa. Infelizmente eu iria até à morte por ti, e ninguém entende as minhas palavras porque ninguém te conheceu, ninguém te amou como eu te amo. Às vezes a memória altera as cores e as formas mas neste momento, todo o teu ser está retratado da maneira mais objectiva e pertinente. Apesar de tudo, tu és só uma estátua, és apenas alguém que morreu, alguém em quem nunca poderei tocar. Alguém que amo mas que nunca terei.