21 de março de 2010

Verão VOLTA.




Verão...porque te atrasas tanto?
Há muito tempo que te espero.
Tenho saudades do teu encanto
Pois é o teu sol que eu mais quero.

Volta, isto sem ti não é nada,
Os dias passam e não há vida
Só a esperança congelada
na mente de uma individua.

Levanta me deste chão molhado,
Eu peço te, leva me de volta,
àquele lugar abandonado
sem espaço para a revolta.

Por favor, eu prometo ser feliz,
E prometo também aproveitar,
E não pensar mais naqueles nazis.
Serei só eu...o mar...e o luar.

15 de março de 2010

Talvez o mais intenso.

Tanto confiei, tanto acreditei. Tantos planos fiz, tantas expectativas criei e agora fico assim? Agora estou sozinha, não tenho nada a não ser um cigarro no boca, a musica e uma cara molhada e quente de tanto chorar. O que é que posso fazer agora? O erro está feito e as consequências vieram a dobrar. Está tudo nas mãos de uma individua que eu mal conheço. Porquê? Faltavam menos de 48 horas, eu acreditava que ia agora estou cheia de duvidas e de incertezas. Porque uma coisa insignificante levou à pior das situações. E sinceramente eu não pensei, eu não realizei. Agora...resta me esperar aqui sentada, resta me aquela esperança tão escondida. E é a ela que me agarro agora. Porque é isso que me faz viver, é isso que me leva a um equilíbrio. Equilíbrio esse que por sua vez me faz sofrer. Eu não merecia. Há dias atrás, eu recebi uma mensagem dizendo que Deus estava a ver as minhas lutas e o meu sofrimento e que ia me recompensar. Acreditei, talvez por me dar um certo jeito. Mas a verdade é que a situação foi a inversa. O declino é hoje, o declino é todo este momento que envolve todas estas emoções.
Doí me a cabeça agora, os olhos começam a fechar. O cigarro já está apagado, a musica parou de tocar. Tudo se envolve e a calma começa a aparecer. As lágrimas secaram, continuo a tossir. Mas já não há aquela sensação de solidão. Encontrei alguém com quem poderei falar, alguém dentro de mim.