31 de agosto de 2010

Já tenho saudades.



INDIANA, SÓ UM DOS MUITOS MOMENTOS.

Desculpa.



Dia 20/08
"Por tanto tempo procurei o amor, inventei historias, criei expectativas, fui tão longe e não percebi que estava mesmo ao meu lado. Pensei em nós mas sempre achei que haveria sempre uma barreira. E cá estamos nós, e eu amo-te.
Tu foste a pessoa com quem partilhei uma historia, uma vida... Com quem chorei, com quem sofri, com quem RI. E se me perguntares com quem quero ficar, eu responderei que o sol, a terra e a lua não chegam se tu não estiveres. Tu és um amigo, sabes de todos os meus defeitos, sabes de todas as minhas fraquezas, dos meus vícios, dos meus hábitos, dos meu tiques e amas me na mesma.
Não sabia se era amor, achei que confundia tudo, mas afinal porque é que me custava tanto a ideia de ver te com outra pessoa? Sempre te quis a meu lado mas sempre tentei não te ver como te vejo hoje, tive medo de perder aquilo que eras. E a ideia já me tinha passado pela cabeça mas achei que não ia resultar porque não haveria mais nada a descobrir em ti. Mas preciso da tua presença neste novo estatuto, quero te para mim.
É estranho pensar em beijar te porque foi um desejo mas nunca passou disso. Nunca penses em sair da minha vida."

Todas as contradições à nossa relação confirmaram se. Eu amei te por 4 dias. Até que percebi que estava mesmo a confundir tudo. És o meu melhor amigo. E juro que fiz tudo para que resultasse. Mas eu estou a sofrer, muito mesmo, e vou continuar a sofrer quando acabar tudo. Porque eu não te queria dar esperanças e muito menos fazer te sofrer desta maneira. E vou me sentir culpada por ter confundido tudo. Desculpa, eu peço imensas desculpas. Sei que me amas mas eu não consigo mentir. Perdoa me e não sofras, por favor. O defeito não é teu, é mesmo meu. Eu tenho claustrofobia, não consigo estar presa a uma pessoa. E tanto estou bem contigo, como de repente começo a delirar ou a discutir contigo sem razões. Vais encontrar alguém. Eu não sou perfeita para ti. Nem tu para mim, eu sou uma fã do novo, eu quero a descoberta, quero a conquista. Desculpa.

17 de agosto de 2010

Amor; Amizade; Familia

Não foi o que eu escolhi, não foi o que eu desenhei. Eu queria o céu mais azul do que o mar. E queria que esse ultimo fosse o mais transparente possível, de maneira a ver o coral mais profundo. Queria um pôr do sol em tons de vermelhão. Queria que o vento tirasse umas férias. Queria que quando o sol fugisse, a lua chegasse para nos trazer uma grande noite, acompanhada pelo calor que não seguia o sol.
Ainda não acabou, ainda há uns bons 17 dias para viver.. Mas até agora, eu tinha feito planos, tinha organizado coisas. Mas a minha vida está a mudar, e as pessoas foram para os destinos mais variados e fomos nos todos desencontrando. Nada bateu certo. E daqui a 10 dias, será só mais um dia porque não vou passa lo com quem queria.

Quando há duas portas; uma para a amizade, outra para o amor; ninguém sabe qual escolher. Somos todos tentados a ir pela do amor. Mas o que é o amor? Ninguém sabe ao certo. A amizade é a escolha mais responsável, mais correcta para perseguir. Porque antes da amizade acabar, o amor já terminou há muito tempo. E se tivéssemos escolhido a porta do amor, ter nos íamos arrependido dias mais tarde. Mas ao mesmo tempo, enquanto o amor dura, é um período demasiado bom para ser trocado por qualquer outra coisa. Podemos sempre fugir a escolhas como esta, voltando para trás e escolhendo a família. É sempre o nosso refúgio e é lá que encontramos toda a segurança. Mas não é isso que vai alterar a rotina, não é isso que vai trazer a felicidade do verão.

Portanto não sei mais o que fazer...amor; amizade; família. Nenhuma destas opções me traz o que eu quero. Mas no entanto vou ter de escolher, não posso adormecer mais uma vez. E se ficasse sentada no chão só por uns momentos a pensar? Seria mais confortável adiar a escolha. Vou crescer por poucos dias e vou escolher com sabedoria.
Até la vou ter de me ambientar a este chão frio cheio de duvidas e de insegurança.