28 de abril de 2010

R.I.P TL

No liceu francês, não somos amigos, não somos conhecidos, somos família. Somos unidos, e estamos juntos para tudo.
Lembro me de te ver desde que entrei para a escola, estiveste quase sempre no meu recreio, nunca falei contigo, excepto algumas vezes para pedir tabaco ou para te dar tabaco. Mas para além dessa conversa de ocasião, não houve mais nada. Mas mesmo sem te conhecer, vou sentir a tua falta. Os meus olhos essencialmente. Era tão bom ver te a passar, o teu sorriso destacava se. Thomas, nunca serás esquecido. Estamos todos contigo. Muita força aos amigos. Descansa e orgulha te de todos os que sentem a tua falta. Um até já. R.I.P TL. Já agora, Parabéns.

23 de abril de 2010

Passado atrás das costas.

Toda a minha vida sonhei, sempre fui diferente. Lembro me que com 6 anos, tinha amigos e até namorados mas eu não queria nada disso, eu às vezes sentia me cheia e só desejava puder estar sozinha. Lembro me como se fosse hoje, dos dias em que íamos para o recreio e eu metia na cabeça que nesse recreio eu tinha de estar sozinha, e assim era. Dava a volta completa ao recreio a cantar, sempre cantei. E toda a gente me perguntava "o que é que estás a fazer?", mas eu não queria ouvir, não queria falar. Sempre me senti mais alta a nível de sabedoria. Até mesmo naquelas alturas muito más da minha vida. Sempre vi as outras pessoas atrasadas em relação a mim. E isso tornou se chato, com 6 anos, (deve ter sido um ano importante), já não achava piada a muitas coisas que o meu grupo fazia, eu já tinha uma semente lá dentro. E um dia disse "aii, vocês são tão crianças". Óbvio que eles choraram de tanto rir, e eu também sabendo que no fundo, eu tinha dito o que realmente sentia. Por muita merda passei quando decidiram que eu tinha de cortar o cabelo à rapaz, eu era uma criança, é certo, mas sentia cada palavra com o mesmo impacto, e todas as outras crianças, eram cruéis. E a pergunta mais ouvida em toda a minha vida, sem duvida alguma, foi a seguinte "és um rapaz ou uma rapariga?". Foi algo que se veio a degradar até há uns anos atrás, talvez há 1 ano e meio isto tenha parado por completo. Mas ainda doí la no fundo.
Mas hoje orgulho me da mudança e riu me discretamente.





Eu era "lindo", orgulho me tanto do que sou hoje. E também foi isto que me fez pensar, por tanto que sofri. Já foi quase impossível falar sobre isto, hoje é tranquilo.

18 de abril de 2010

Hoje não era o dia..

Shit, senti aquele frio. Aquele arrepio quando li as suas palavras. Palavras de alguém com uma nova auto estima. Que se considera mais alta que a minha. Mas eu digo, sou amiga de todos. Não, não estou com medo de nada. Se já não almoço com quem costumava, não é culpa minha. Encontrei um sitio melhor e mais barato, onde me sinto bem. Caguei para alguns grupos, que vivem de falsidades. Não falo de vocês meus amigos. Mas vocês às vezes não sabem medir a popularidade. Eu digo, dispenso isso, para que querem essa parte? Claro que tenho saudades...pois por vezes sinto alguns olhares estranhos. E agora que penso, já devem ter começado os ruídos nas minhas costas. Mas vivo bem com isso, só vos pedia é sinceridade. Se há alguma coisa que não está bem...digam me. Eu estou a lutar, percebam isso, eu estou a lutar. É só uma fase, eu voltarei. Até porque um dia vai acabar. Por isso se faz favor...tenham paciência. Esperem por mim sem nunca se esquecerem de quem eu sou. Porque eu não vos esquecerei.
Se isto tudo é verdade...porque é que senti aquele frio? insegurança? não, eu não tenho medo, não posso ter.

14 de abril de 2010

12 de abril de 2010

Tu saberás...

Se ao menos isto pudesse ser dito, ou mesmo escrito... Quase que nem pode ser pensado. Mas discretamente digo: sim, tenho saudades tuas, sim sinto a tua falta, sim preciso de ti. Aguardo só o momento para puder recuperar tudo. É só aquela peça sair. Não porque não passo por ela mas sim porque ela cria alguma confusão entre nós. E odeio confusões. Diz me qualquer coisa, eu tenho esperado silenciosamente...uma palavra chega, um sinal a dizer que estás bem...Mas nem isso, continuo na escuridão da tua vida. Eu não penso muito em ti mas sinto me vazia.

A serio, já temos idade para resolver as coisas. Liga me.. Tenho Saudades de te ver, vontade de te abraçar. E já não escondo, sou sempre a mais fraca que renuncia sempre e resolve tudo.

8 de abril de 2010

Ensaio para todos os Portugueses

A politica não é de todo o meu forte. Mas há qualquer coisa que me preocupa. Estamos em 2010, a crise já dura há mais de dois anos. A Grécia está numa crise profunda e aponta a Portugal como o próximo alvo. E é para todos os Portugueses que escrevo este texto na esperança de uma mudança.
Somos todos um povo, partilhamos todos uma historia, uma língua, uma cultura, uma bandeira, um hino. E mesmo assim assim há violências, há roubos? As pessoas mentem, as pessoas enganam. O que é que se passa nesta sociedade? Não deveríamos de estar unidos e nos ajudarmos uns aos outros para sair deste buraco que de dia para dia se torna mais profundo? Somos Portugueses, temos muitos anos de historia de sucesso. Somos um dos, senão o pais que fixou em primeiro as suas fronteiras. Descobrimos a Índia! Somos grandes navegadores, somos também campestres. No fundo somos um pouco de tudo.
Saiam todos à rua, olhem à vossa volta! Desempregados arranjem emprego! Vençam a preguiça! Os bons tempos estão a chegar, é agora que nos vamos levantar e olhar para a crise com um olhar distante.
Empregados e patrões, dêem todos as mãos! Tratem bem os turistas, porque afinal nos precisamos que eles voltem e divulgem este grande Portugal.

Eu sei que estou a sonhar alto. Sei que as coisas não mudam assim. Mas eu acredito...nós conseguimos...todos juntos conseguimos.