22 de dezembro de 2011

Franklin e Lolita

Eu não te julgo, eu admiro te. Admiro te por não teres medo, por não teres vergonha e acima de tudo por me teres contado. Nem sempre demonstro porque como já estiveste num altar, tudo o que fazes que não me agrada, afasta me. Mas continuas bem alto, nunca deixei de te admirar. És uma pessoa que quero guardar por seres tão diferente e tão única. Às vezes abusas nas diferenças e nas experiências mas pelo menos não tens medo. Um dia gostava de ser tão forte como tu, forte porque te distancias dos pensamentos dos outros e encontras a liberdade que precisas. Claro que essa liberdade não é total mas a verdade é que liberdade total, não existe. Estamos todos presos a alguma coisa, não há excepções, não há liberdade.
Admiro a tua sensibilidade para as pequenas coisas... Lembras-te daquele dia no jardim das amoreiras em que depreendemos que ninguém à nossa volta era capaz de perceber o que nós muitas vezes sentimos...e que eles esquecem o que para nós é impossível...? Somos artistas e um dia havemos de viver juntas só para podermos pôr em prática a nossa ideia inicial: tu pintas, eu escrevo.
Amiga, obrigada por fazeres parte da minha vida há tantos anos, obrigada por seres muitas vezes o meu modelo, a minha prova de que é possível. Obrigada por estares lá para mim, obrigada por me amares como sou. Obrigada por nunca me virares as costas. Estou aqui para ti, sempre que precisares.

Sem comentários: