E lá se vão eles embora, outra vez, aqueles que foram conquistar o mundo e voltaram, por instantes, para nos mostrarem o quanto avançaram, o quanto se encontraram lá fora, onde tudo funciona, onde vivem a rotina deles, felizes e contentes em universidades em que todos os nossos colegas sonhavam estar. E nós, porque ficámos?
Mais uma vez eles foram-se embora e nós voltámos ao refúgio do nosso pequeno grupo, a fazer os mesmos programas, nas mesmas ruas, a beber as mesmas cervejas, a contar as mesmas piadas. Mais quentes, mais bronzeados, com mais trocos no bolso, mas no mesmo sitio. Tudo está gasto aqui, Lisboa adormeceu e eu adormeço com ela à espera de os ver voltar, para acordarem Lisboa, para me acordarem a mim.
Outra vez Paris que me chama.
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