11 de novembro de 2012

jánãotenhoinspiraçãoparatitulos

Nada, nada mais. Acabou aqui, não há esperança, não há vontade, não quero recomeçar tudo quando já quase que tinha construído o que queria. Não quero voltar ao inicio, eu estava tão perto... Mas não há esperança, esta noite pesa-me tanto quanto a primeira em que passei sozinha. Estou tão fraca que me daria a qualquer um que tapasse o vazio que deixaste. Mas nenhum o faria correctamente, pois eu quero-te a ti. És hoje sujeito de um texto meu, és hoje por quem eu choro, és hoje tudo o que desejo. A culpa não é tua, a solidão é que me pintou assim, num trapo sujo que toda a gente pisa e que fica esquecido no chão de uma rua sem nome. E mesmo não o sendo, é assim que me vejo, é assim que me sinto, é assim que não quero ser. Já não tenho nada...é domingo, o fim de semana acabou, e ai vem mais uma semana, mais banalidades, mais tempo perdido a ansiar por aquilo que muitos anseiam, sexta à noite. Como é que eu me tornei naquela que anseia tal banalidade? Eu que gostava tanto do liceu... Era tudo o que tinha até tu apareceres, e nem acredito que estou a escrever este texto e que o vou publicar, não acredito que isto é tão real quanto o que escrevia sobre ele. Não acredito que ele se foi embora da minha mente, não acredito que conseguiste apagá-lo, não acredito que me estou a declarar via blog, não acredito que sou tão estúpida ao ponto de o fazer. E não acredito que no meio disto tudo estou a beber uma garrafa de vinho, a ouvir lara fabian e a pensar em ti. Que cliché de merda.

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