24 de agosto de 2011

O fim da inspiração.

Quantos textos é que eu já te dei? Não será tempo de abandonar o barco e esperar por outro mais seguro que me leve mais longe? Ou que me leve para a frente e não para aquele passado tão distante... João Sala, eu hei de te amar para o resto da minha vida, porque um ano passou e nada mudou. Continuo com o mesmo apreço, com as mesmas saudades e com a mesma afeição. E amor verdadeiro é eterno. É um ideia que alimento por carregar em mim o peso da tua alma tão intensamente.
Não quero que te sintas pressionado, não quero que isto seja uma barreira para a nossa amizade, quero que encares isto com naturalidade. Porque não há nada a fazer, já esgotei todas as alternativas para apagar a imagem que tu um dia pintaste. Não sei com que tinta foi porque já tentei todos os produtos para apagá-la. Porra João, porque é que entraste na minha vida trancando a porta de saída? Onde está a chave! Que dizer, agora falo do João que em tempos conheci e que morreu deixando a sua alma pairando no meu coração. Alma essa que ficou presa no teu antigo corpo e na tua antiga mente brilhante. Quem és agora não me interessa. Quem amo é alguém que morreu no dia em que cresceu. Ele não voltará e tenho plena consciência disso mas a minha mente não...
Há dias pensei que devia implantar uma nova filosofia para combater as varias peripécias que me rodeiam: Decidi que as saudades não me levavam a lado nenhum e que me devia orgulhar do que tive pelo simples facto de o ter tido. E que devia aproveitar a força e o sofrimento que isso me deu para enfrentar o presente tão desprezado. Mas não resulta pois o meu sub-consciente não me permite.
Aí João Menano Sala, quantos mais suspiros soltarei por ti?

Este texto foi escrito numa manhã que precedeu um sonho. Quase sempre são os sonhos que te trazem de volta... E para variar no meu sonho há sempre uma mensagem de esperança só que o problema não é o sonho, é o acordar e ver que nada do que sonhei existe. Mas pronto, espero que saibas que é o ultimo texto que escrevo contigo na segunda pessoa do singular. Porque já chega. A partir do momento em que te envio uma mensagem a dizer te que te amo e me respondes com um "fodas deixa me em paz"....pá acho que não há muito mais a dizer. Doeu muito mas sei que o erro foi meu. Só que sabes, eu alimentei este amor por ti porque era uma fonte de inspiração. E é difícil para um escritor de abandonar a sua inspiração, e olha, é para isso que trabalho. De dia para dia apago um pedaço do teu desenho até ficar com uma folha branca. E nessa folha branca podes crer que vou desenhar outra inspiração. Olha a ironia! Falo de inspiração mas não será esse o nome da música que escreveste para mim?? Tu como artista que és devias perceber a minha situação.
Bem John, espero que a vida te corra bem, já chega de andar para trás.

1 comentário:

Anónimo disse...

He beeeeeeeeeem mcsyster!Proud of you finalmente!Muito bom a serio lol muitooo bom mesmo!