25 de agosto de 2011

Desabafo

Nesta instância, deparo-me com alguém de muito peculiar com quem tive o prazer de conviver. Desde o primeiro instante que senti uma cumplicidade desmesurada e durante alguns dias alimentei essa admiração. Felizmente o tempo apagou aquilo que poderia vir a ser um vicio. Mas hoje, folheando umas fotografias, reparo nesse alguém. E a curiosidade não fez mais nada se não apoderar se dos meus dedos e teclar no computador em busca dessa figura. Não tardei a encontrá la e para minha maior surpresa, confirmei todas as minhas suspeitas, o que fez dessa pessoa uma inspiração (agora tenho de ter cuidado com esta palavra), inspiração vaga e passageira. Vejo na sua historia indícios da minha. Vejo nessa pessoa um modelo. E sem duvida que quero ser o que ela não foi, aprendendo com os erros que ela fez.
Escrevo este texto e publico-o como um desabafo. Anseio o dia em que essa pessoa leia este blog talvez com o intuito de se identificar minimamamente comigo. Não sei porque luto...pois frequentemente eu esqueço o troféu e luto pela luta em si. Nunca pelo troféu. Pois na maior parte das vezes o troféu é perigoso e humilhante.

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