6 de dezembro de 2010

A letra A resume este momento.

Nunca fiquei tanto tempo sem Pessoa do momento... Passaram o quê? 3 meses? Tenho me avulgado do mundo e hoje vivo num universo diferente onde sonho com a acalmia. Porque de um aplique, passou a um...como é que devo designa lo? Um todo?
Seria fácil de voltar ao mundo apanhando um taxi mas o que é que se passa? É greve de transportes? Não aparece nenhum ou todos os que passam, estão ocupados. Estou então aqui, a ir andando calmamente a pé, na esperança de encontrar um meio mais rápido para alcançar o meu destino, a Felicidade. Abnego do presente. O caminho a pé não é propriamente interessante para ser digno de ser comentado.
Olho então para a frente e chego mesmo a pedir boleia, mas ninguém quer ir para o mesmo destino do que eu, todos procuram a Riqueza. Há até aqueles que nem uma oportunidade me dão, deixam me sozinha na estrada com esta mochila de memórias que há muito transporto. Sinto falta de aportar em ti num abraço interminável.
Emigrei da terra com o intuito de me resguardar de uma catastrofe. Aprumei a minha vida mas atenuei a problemática do regresso. O mundo ia se destruir mas este abrupto acontecimento, abonou a minha decadência. Assemelho me a uma ardina e arfo esperando a achega.

Apartei o anafado arremessando-o e não auferi com esta azáfama. Não fui amistosa mas ele era um amorfo. Agonizo com a azáfama e não consigo aprumar a minha vida. Arfo esperando a achega que me avulgará daquele anta.

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