18 de julho de 2009

Mais a frente na linha do tempo.

Tenho treze anos, dentro de quarenta dias quatorze.
Desde os três anos que estou no Liceu Francês, uma vida. Vou para letras, vou para o desemprego. Mas sempre me disseram para escolher aquilo que realmente gostava e hoje digo, vou para letras. O meu futuro não é concreto, pensei que talvez pudesse ser professora de francês (se em França ou no Liceu Francês) por toda a admiração que eu tenho pelas mesmas. Seria sem duvida mais exigente na parte da escrita e da compreensão. Por outro lado...dedicar me ao ensino não compensa assim tanto a nível bancário. Também haverá a hipótese de seguir línguas, aperfeiçoar o meu inglês, alemão, português, francês e ainda aprender espanhol para talvez estabilizar uma vida na suíça como tradutora. Mas isso implicaria força de vontade, e por enquanto não me parece que esteja disposta a deixar tudo para trás e recomeçar noutro sitio. Em ultimo caso, há sempre uma pequena alternativa a isto tudo...tirar o curso de medicina e viver bem, sem problemas económicos, vejo bem o exemplo da minha mãe, não faz grande e ganha para alimentar quatro famílias. Não gosto particularmente de operações, mas a pressão do lado materno e mais a influencia da anatomia de grey faz me ponderar essa hipótese. Também há uma porta aberta para gestão, tomar posse da empresa da família era sem duvida mais fácil, nem de um curso precisaria. E no meio disto tudo há também o sonho de uma vida, mas esse não será referido tão cedo. Porque nunca ninguém saberá só quando estiver a acontecer e não duvido que aconteça. É mais que um vicio, é uma paixão mais forte do que qualquer outra coisa. Mas para isso, vou sempre depender de alguém, alguém que esteja disposto a dar me a mão.
É indiferente...quero ter dois filhos gémeos e duas filhas com menos de dois anos de diferença...o resto é sem duvida indiferente.

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