Em tardes de inverno,
Havia uma lareira em casa,
Que insistia em acender,
Mal o sol se punha.
Já que não havia outras luzes,
Que fosse o fogo,
A fonte de calor para
Um coração tão gélido.
Em tardes de inverno,
Havia gatos pela casa,
Que insistia em levar,
Para o meu colo de noite.
Já que não havia outra vida,
Que fosse a vida deles,
A que se ligasse à minha,
A um coração tão só.
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