15 de dezembro de 2017

Há um ano atrás estava a descarregar as Nove Canções do Lourenço Crespo, e a transbordar de felicidade por ter conhecido a minha futura namorada, o meu Novo Par que eu procurava assiduamente galar. Vinha de um amor tão belo, um respeito incondicional, um companheirismo, um amor quase fraternal, e quando me cruzei com esta nova figura celestial, procurei absorver tudo o que ela era, ouvi-la em longos discursos, aprender o seu mundo, e decidir se era para mim o que me mostrava. Porém, onde é que ela já estava, nos Céus, e o meu corpo é que a levou para lá, meu corpo que encontrou o seu peso no dela, que encontrou o afecto lacunar daquela altura em que se estava a desenvolver. Sentia-me embriagada, a descolar do chão, a deixar-me levar para um lugar de onde não sairia, mas o que é que isso interessava, a ninfa estava a cantar e era tão doce a melodia, só queria encontrar descanso nos seus braços....



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