1 de janeiro de 2014

Dois mil e blablabla mais um

Mais outro, e todos festejaram como sempre a sua chegada, recorrendo às maiores superstições que os poderão salvar a todos da ruína. Como se o destino não estivesse nas mãos de cada um deles... Mas é mais fácil assim, se correr mal, culpemos o destino! Vem 2014, instala-te à vontade, fizemos uma grande festa para celebrar a tua chegada! Da lhe mais graxa, ele  recompensar-te-à.  
Eu cá entrei com o pé direito, não que alguma vez me tenha reparado com que pé entrei, mas este ano assim foi, tive o cuidado de pôr o pé direito, bebi champanhe, pedi um desejo, o primeiro que me veio à cabeça, e até dei beijinhos a alguém, na boca. Clichés que aceitamos, porque não vale a pena debater, porque não custa nada passar desapercebida entre eles. Depois pronto, a meia noite passou, e o champanhe deve ter contribuído para a mudez do meu telefone. Sossego (suspiro), ainda bem que estás doente, ainda bem que podemos ficar aqui deitadas como qualquer outra noite, a minha cara sobre o teu peito, os teus braços envolvendo o meu corpo, as nossas pernas enlaçadas, e nada mais. Silêncio

Sobre aquele que passou? Por ele bebi champanhe, por aquele que me proporcionou o maior apogeu destes 18 anos de existência, o momento em que conheci a felicidade suprema, aquele que me levou até ao infinito. E nada sem ti, porque nada de feliz se vive na solidão. Se o apogeu existiu, foste tu que o seguraste. Tomei muitas decisões erradas, mas a de te dar quase 7 meses da minha vida não foi uma delas. Porque consegues ser linda até quando me apetece espancar-te.

1 comentário:

Amanda disse...

Importaste de fazer alguma coisa com os teu textos?? Tao cada vez melhor jurote!