13 de maio de 2013

Eras tu... quem mais seria?
Quem mais me faria correr?
Corri por quem não devia,
E voltei a ti sem querer.

Há sempre um ser em mim,
Que escolhe o caminho que faço,
Que me da uma energia sem fim,
Que acelera o meu passo.

Que me leva a escolher certo caminho,
Que escreve poemas com as minhas mãos,
Cujo nome grito no fundo de um copo de vinho,
Cujo retrato faço incessantemente a meus irmãos.

Mais uma vez, deitada nesta cama,
Olho pela janela do meu quarto,
E acende-se uma chama,
Da qual não me farto.

Deixei-a entrar quando ela bateu à porta;
Porque o vazio é demasiado entediante,
Porque me faz sentir morta,
Porque a paixão é apaixonante.

Que impudência,
Que regressão,
Que demência,
Que ilusão!

 Ainda vais a tempo de voltar atrás,
Ainda vais a tempo de não te entregares a Satanás...

     
                       

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