26 de dezembro de 2012

Não acreditas em ti, não acreditas que alguém te pode amar como eu te amo. E não me levas a sério, e foges, e chamas-me de romântica. Não te quero ter, acho que quero mas escrevo estes textos que te assustam, que te afastam, que me roubam qualquer possibilidade de estar contigo. E eu continuo afastando-te achando que te desejo. Se calhar é aqui que quero estar, a sofrer, a viver o amor impossível que só eu criei. E se calhar tens razão, se calhar eu não te amo. Porém parece ser tão real... não sei se é amor, se é frustração, se é a novidade, se é um exagero ou qualquer outra coisa, a verdade é que eu sinto com todos os órgãos do meu corpo que te desejo, e que iria até ao fim do mundo para te ter. E depois penso que já te poderia ter tido, que joguei as cartas erradas, que o jogo já podia ter acabado com uma vitória para o meu lado, e que se calhar ainda posso mudar o meu resultado mudando a estratégia, no entanto sou demasiado impulsiva e parece que procuro o insucesso...

O que é que faltou? Porque é que fugiste quando tudo estava bem? O que é que eu fiz de mal? O QUE É QUE ME FALTA?



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