23 de novembro de 2012

Néant

Esperando um nada,
Que preencha o vazio,
Uma luz que não se acendera...
E o meu coração que não acredita,

Que se agarra à esperança,
Minúscula, inexistente...
E o tempo passa, e demora a passar,
Quando desejo pára e não me deixa avançar.

Mas quando olho para o relógio,
O tempo já passou,
E o mundo muda,
E já não é o meu tempo...
E já não me encaixo,
Agarro-me a algo que não existe,
Quando o seu ser há muito que largou...

Perco as mãos,
Perco as forças,
Perco tudo,
E deixo-me levar...

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