16 de agosto de 2011

[Tal como tu escutas o silêncio....]

Tal com tu escutas o silêncio,
Eu ouço as tuas palavras não ditas.
E assim vejo-te enfrentando o sio,
Nesse vai e vém de indecisões malditas.

Nega o amor como tu sempre fizeste,
Lembra-te dos nossos tempos de glória,
Nós existimos e tu próprio disseste:
Nunca me apagues da tua memória.

Guardo desta frase a raiva, a traição,
Invejo a rapidez com que esqueceste.
Toda a minha mágoa não foi em vão,

Pois já não sou quem tu um dia conheceste.
Porque digo-te, após muita reflexão,
Eu cresci e percebi que só tu perdeste.

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