Quando saímos da barriga maternal,
Caímos sobre um solo pré-formatado,
Fabricado com um certo material,
Escolhido pelos outros no passado.
O meu chão nasceu de muitas imperfeições...
O meu chão foi construído em madeira...
O meu chão está cheio de contradições...
O meu chão, a essência traiçoeira.
Olho para ele, vejo um buraco.
Agarro-me mas caí me um saco:
O saco da minha liberdade.
E eu arfo, arfo por estar a perdê-lo.
E sem mais forças colo nele um selo,
Guardando só as paredes da Amizade.
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