15 de março de 2011

Momento impertinente

Passei tempo demais a contemplar a minha rotina, procurei nela os pormenores esquecidos, esmiucei o que já tinha visto, até hoje. Vomitei o que durante 13 anos comi.
Foi preciso afastar me para perceber que estava enjoada. Foi preciso conhecer quem conheci para desprezar quem conheço.
Há algum tempo atrás, fixei-me na ideia de ensinar aqui, estava pronta a comprometer-me a ficar aqui uma vida inteira. Achei que ia chorar quando saísse do liceu mas hoje apercebo-me do quanto é que a vida é feita de mudanças. É isso que temos de procurar, uma mudança positiva. Uma evolução. Caras novas, filosofias diferentes, culturas incompreendidas, lugares desconhecidos. E quando fizermos tal coisa, teremos o poder para comparar as coisas e o livre arbitro para escolher o canto ao qual pertencemos.
Basta esticar o braço, abrir a mão e soltar a trela que nos prende ao que conhecemos.
Não é preciso esquecer tudo e todos para o fazer, basta desocupar a mente, arranjando o espaço suficiente para nova informação. Quanto mais esticarem a mente, mais poder adquirem, pois o poder está no conhecimento e na experiência.

Em mim...em mim fica sempre a nostalgia, a saudade, a palavra do nosso povo, e como boa Portuguesa, eu arfo de saudades.

2 comentários:

Anónimo disse...

LINDOOOO LEONOR, adorei mesmo, sinto mesmo.. agora adivinha quem sou lol

Leonor Ramada disse...

QUEM É? lol, como é que queres que adivinhe? come on...