24 de janeiro de 2011

Viagem.

Ontem viajei até ao fim do mundo. Foi uma viagem demorada. Consegui apanhar boleia do vento e acabei por chegar ao meu destino. Nunca imaginei que o fim do mundo fosse tão fascinante. Prometi ao Deus desse fim do mundo, que não revelava o conteúdo desse local, mas asseguro vos, é uma viagem bastante enriquecedora mesmo que por vezes possa existir alguma tortura mental com intuito de nos desviar da realidade. Eu passei por muito ontem. Enfrentei as maiores tempestades e um frio inimaginável para alcançar o tal sitio. Mas tudo valeu a pena. Foi como uma liana que me permitiu de atravessar o rio com mais energia. Ganhei de facto forças e alegria. O café também ajudou. Mas neste momento, sinto que finalmente, estou a chegar a um fim para depois, começar uma nova etapa. Foi difícil mas sei que vou agradecer até ao resto da minha vida toda a experiência que adquiri. Em águas passadas, também sofri. E hoje estou feliz. Porque tanto sofrimento contribuiu para o meu crescimento. A nostalgia é talvez o sentimento mais difícil de ultrapassar, só o tempo é que pode apagar tal coisa. E o tempo passou, o tempo foge a cada suspiro. Posso não ter nenhuma razão para viver, nenhuma meta a alcançar, posso não parar de olhar para trás, mas neste momento, quero a evolução, quero uma mudança. Quero que o destino me leve até aos confins de um sonho.
Venha a vida, venham os problemas. Estou pronta para lutar, estou pronta para mudar o mundo.

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