27 de janeiro de 2011

Marca no mundo. Mensagem de esperança.

Estou farta de saudades. Sentada em pleno chiado, contemplo a beleza desta cidade. Por muito tempo desejei Nova Iorque, Londres e Califórnia mas após um inverno como este, percebo que Lisboa tem um clima excepcional comparando ao resto do mundo. Estas ruas criam em mim uma satisfação enorme, um bem-estar inimaginável. Sempre que passo por aqui, guardo os mesmo olhos com que olhei para isto pela primeira vez, uns olhos de turista, esfomeados por novidade.
Quero percorrer o mundo, quero conhecer novas culturas que se afastem desta que conheço tão bem. Quero salvar o meu país, quero salvar o meu mundo. Cada vez me sinto mais tentada a novos horizontes. Quero experiência e conhecimento que me inspire mais do que a realidade em que vivo, onde dou tanto valor às coisas mais básicas da vida, aos assunto mais desprezáveis como as saudades.
Planeio a minha vida num minuto, sem certezas, apenas com o intuito de abrir portas a assuntos que se afastem da minha ideia inicial. Acabo o liceu, paro um ano para percorrer o mundo (família, não levem isto a serio), para percorrer África com uma mochila às costas. A aventura sempre foi uma coisa que me despertou a atenção. Desde muito pequena que sonho ser arqueóloga, descobrir um mundo novo com novas verdades e crenças. Sempre me imaginei a percorrer mares e oceanos descobrindo a atlantida.
Hoje penso em tirar jornalismo e ser uma repórter que percorre países e cidades. Seria uma boa forma de aliar a escrita à curiosidade.
Admito que nestes últimos tempos, tenha sido fortemente influenciada pelas minha aulas de inglês que têm tratado de problemas ambientais e de ONG's. Reparo que não sou útil aqui sentada neste banco.
Fico feliz por ponderar mais do que uma alternativa para o futuro. Acho que por enquanto, chega de pensar, chega de adiantar o futuro, chega de expectativas, vou simplesmente viver o dia à dia com especial atenção ao que me rodeia.
Passo a passo caminhando para a  morte. É triste mas é a verdade. Lutamos tanto, preocupamos nos tanto para um dia morrer. Para um dia sermos esquecidos. Como é que as pessoas não fazem por serem lembradas mudando o mundo por iniciativa própria?
A morte é a noção de que só vivemos uma vez, devia de ser um aviso para todas as pessoas. Mas só muito poucas é que percebem que por mais dinheiro que tenhamos, por mais que trabalhemos, por mais que amemos, não deixamos nenhuma marca. Nós existimos porque alguém nos deu uma oportunidade para mostrarmos quem somos e para de alguma maneira deixarmos o nosso carimbo na história.
Façam de vocês uma referência! Um marca da mudança! Uma marca da esperança! Encontrem a cura para a SIDA, tornem a China num país totalmente livre! Mostrem ao mundo o vosso talento! Não o escondam de maneira nenhuma, por mais indiferente que possa parecer... Dispam se! Mostrem ao mundo o vosso corpo, as vossas ideias, a vossa cultura! Acendam a chama da estátua da liberdade! Vão buscar forquilhas, façam uma revolução francesa.
Porque enquanto eu for viva, meus caros, prometo deixar a minha marca.

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