14 de novembro de 2011

Gato e Rato

Lutei, tive e tentei esquecer. Sempre que tento esquecer, essa coisa persegue me, corre atrás de mim e eu estúpida vou na conversa e agarro me a esse braço de luz. Infelizmente a luz apaga-se e quando isso acontece, já estou demasiado agarrada para largar. A história repete-se constantemente. É um circulo que parece estar cerrado... É um teste? É de propósito? O pior é que essa luz diz me para ir conhecer a sombra porque não me quer ver, e eu vou, mas ela vem atrás de mim! Que contraditório... Será que é só para manter uma alternativa ou será inconscientemente? Estou confusa [...] Vou tentar não cair na teia, vou me agarrar às más recordações, principalmente à ultima que guardo. Dolorosa e incisiva... O dia vai chegar, vou poder respirar! Liberdade é uma coisa que não é frequente no dicionário de um escritor. Não sou diferente, tenho os mesmo vícios e as mesmas prisões.
A melhor promessa que fiz foi a de nunca mais escrever para aquela segunda pessoa do singular, isso ajudou me a manter a distancia com um vago ele. O gato não vive sem o rato, é um bem essencial para a sua alimentação, e o rato? Ele por mais que fuja do gato, sente a sua falta, sente a falta da adrenalina e da atenção que lhe é atribuída. Se repararem, entre rato gato só muda uma letra, eles são iguais mas com uma pequena diferença. Eles fazem parte da mesma natureza e do mesmo ambiente, a sua ligação é demasiado forte para acabar.

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