10 de agosto de 2011

Uma realidade, uma mentira.

Em toda a minha vida fui confrontada com a ficção. Mostravam-me todos aqueles filmes americanos e eu acreditava nessa mensagem de esperança, de que tudo é possivel. O mundo não é assim tão justo. Há perigos a cada esquina, há desilusões em cada canto. Nada é tão cor de rosa, há tantas manchas, há tantas imperfeições, há tanta sujidade.
Há um ano e meio que amo alguém. No inicio, a nossa historia esteve perto dessa realidade mas agora mais parece um cenário de filme deprimente russo. Adorava que as relações não fossem tão complicadas, adorava que bastasse uma equação de primeiro grau para depois chegar ao resultado certo... Porque é que o meu calculo é tão complexo? Se calhar é apenas impossivel..
Como esquecer todas as horas a trabalhar nesse calculo? Dias de raciocinio... Abandonar para começar do zéro? Agora que eu estava tão perto? Se calhar é apenas impossivel... É o chamado tão perto mas tão longe, frustrante, não?
Quantos pensamentos? Quantos sonhos? Quantos textos? Quantos delírios? Quantas palavras? Quantas tentativas? Quantas lágrimas? Quantas saudades!
Eu odeio-te por me roubares as forças, por ocupares a minha mente, por me teres deixado os teus traços e, por fim por não me dares a honra de estar no teu pensamento.
Basicamente, eis a metáfora da nossa relação: Engravidei quando começaste a estar a meu lado. Depois finalmente o nosso bebé nasceu. Mas infelizmente o destino tratou de o matar. E no seu lugar nasceu a nostalgia que nunca deixou de se desenvolver....

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